04 abril 2016

Resultados MAR/16 - Medalha, Medalha, Medalha...

Mês de março foi tenso na política, mas animado para os investidores focados em risco e nós, pobres mortais, tivemos nosso quinhão. Ações decolaram, FIIs se valorizaram com força, os títulos do Tesouro Direto pré-fixados e atrelados à inflação bombaram e até as demais rendas fixas (TD-Selic, CDBs, Compromissadas, Empréstimos) tiveram um resultado interessante. No total, o patrimônio cresceu 11,1%, sendo que 3,2% foi pelos aportes e 7,9% pela valorização da carteira.

A falha foi ter trabalhado demais e não acompanhar muito a carteira de fundos imobiliários... agora fazendo o fechamento foi que percebi que não comprei nenhum FII esse mês, e, embora a black friday continue, já está difícil encontrar as mega ofertas - como diz o ditado: "quem trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro". Já nas ações, fugi um pouco da minha proposta inicial e comprei um pouco de PETR4, o que deu uma excelente valorizada mas não pretendo manter o papel e sim realizar, e colocar o lucro em BOVA11.

Abaixo a rentabilidade de Março:
Renda Fixa

Tesouro Direto: esse mês não operei no TD - só fiquei assistindo as valorizações ocorrerem. Minha carteira de títulos atrelados ao IPCA valorizaram mais de 21%; os pré-fixados mais de 6% e as LFTs (TD-Selic) um pouco mais de 1%. No geral TD valorizou 8,7%.
Como de costume, abaixo segue a carteira de TD atual.
Outras Rendas Fixas: essa classe de investimentos é um caos para avaliar e calcular a rentabilidade, pois entram as compromissadas que uso como colchão de segurança para o mês corrente. Então aplico e resgato várias vezes ao mês, e a rentabilidade fica prejudicada. De qualquer forma entendo que é melhor uma rentabilidade menor do que nenhuma rentabilidade (caso deixasse o dinheiro na conta ou numa poupança).

Como em Março mantive um saldo médio estável na Compromissada e tive um resultado interessante nos empréstimos pessoais, até o patinho feio brilhou e a rentabilidade ficou em 1,27% contra 0,65% no mês anterior.

Renda Variáves

Ações e ETFs: conforme já antecipei, o resultado foi excelente, devido às valorizações de BOVA11 e PETR4, mas em Abril volto à realidade: pretendo realizar PETR4 e aportar mais BOVA11. Como não tenho tempo e nem muito conhecimento para operar não posso contar com a sorte. De qualquer forma, um resultado de 40% de valorização no mês é impressionante!

Fundos Imobiliários: também ocorreu uma enorme valorização da cotas de minha carteira (11,1%) e, como comentei anteriormente, perdi a oportunidade de comprar mais cotas à preços incríveis, principalmente nas primeiras semanas de Março. De qualquer forma, ainda vejo o mercado de Fundos Imobiliários com preços bem atrativos e devo aportar em Abril. Sinceramente, não gostei da valorização deste mês. Entendo a compra de FIIs como compra de renda, então quanto mais barato eu comprar essa renda melhor.

O Yield mensal ficou em 0,90%, e, em valores, ficou muito próximo ao de Fevereiro, contribuindo 3,54% (meta é 5%). Pretendo fazer novos aportes em Abril.

Aportes

Assim como o mês anterior, Março não tive muitos gastos não recorrentes, mas a chegada da herdeira consumiu mais alguns ossinhos - dentro do previsto. Embora as receitas não foram generosas como Fevereiro, consegui um aporte na ordem de 39% das receitas.

Bola de Cristal

Dois meses de bonança - será que teremos tempestade em Abril? Sinceramente não sei.

Minha expectativa é que o cenário político continuará ditando o ritmo do mercado (nenhuma novidade nisso!!!) e espero altos e baixos na Bolsa. Acho que o Impeachment terá dificuldades para ser aprovado e, mesmo que seja, o atual governo provavelmente irá contestar no TSF. Então, muitos boatos e fatos para fomentar a volatilidade do mercado acionário. Com essa expectativa, acho uma boa hora para realizar PETR4, mas sem muitas oportunidades para realocar. Talvez coloque num CDB com liquidez diária e espere um cenário mais definido, ou uma correção dos preços.

No Tesouro Direto, a princípio, pretendo aportar em NTN-B 35 somente acima de 6,75% e LTN-23 acima de 14,25%, mas o cenário de juros vai comandar essa decisão. De qualquer forma, acho que a maior valorização dos TD-Pré e TD-IPCA já vieram e para uma nova valorização teremos que ter uma sinalização de queda da Selic além da expectativa do mercado. Inclusive, espero uma rentabilidade negativa nos títulos mais longos em Abril. O governo sinalizou que a queda da Selic não se dará tão rápido quanto o mercado havia entendido. 

Abaixo segue gráfico da carteira em Março.
Este mês volto com os clipes. Abaixo Simple Life - Lynyrd Skynyrd